Lukas Leuzinger e Marina Schweizer
Lucerna, Suíça
1969
Marília, Brasil
1972
Nascido em Lucerna, Lukas tinha 3 anos de idade quando os pais imigraram para o Brasil.
Seu pai, Walo Leuzinger, havia sido convidado para trabalhar com Carlos Chagas, no Rio de Janeiro, onde Lukas cresceu.
Estudou na Escola Suíço-Brasileira e na Escola Corcovado e, ao completar 18 anos, voltou para a Suíça para prestar o serviço militar e iniciar a faculdade.
Quando conheceu Marina Schweizer, estudava biologia molecular na Universidade de Zurique.
Marina nasceu no Brasil, em Marília, interior de São Paulo, e cresceu na fazenda Marimbondo, no estado do Paraná. Aos 15 anos, foi estudar na Suíça e morava com uma tia-avó.
Ingressou no ETH – Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique para estudar agronomia e conheceu Lukas nessa época.
É bisneta de Max Wirth, que emigrou para o Brasil em 1899, onde comprou grandes propriedades de terra em áreas pouco povoadas na região oeste do estado de São Paulo.
Em 1978, o pai de Marina, Jorge Schweizer, começou a comprar terras no Pantanal da Nhecolândia (MS). Para ela, o pai foi o verdadeiro visionário da história.
Na volta ao Brasil, em 2003, Lukas e Marina assumiram a fazenda Barranco Alto, a 145km da cidade de Aquidauana (MS). A fazenda – que fica às margens do Rio Negro e é uma das mais antigas da região sul do Pantanal – foi adquirida pelo pai dela nos anos 80 e hoje pertence a Marina e aos três irmãos.
Lukas e Marina montaram então a Barranco Alto Eco-Lodge, com a ideia de equilibrar ecoturismo e pecuária e dar sequência ao trabalho de conservação do meio ambiente na região, um sonho que o pecuarista Jorge Schweizer havia realizado ao comprar a fazenda.
A Fazenda Barranco Alto tem infraestrutura e espaço adequado para receber grupos de mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos, enquanto realizam suas pesquisas de campo. Ativista da conservação ambiental, o casal também apoia a investigação feita por universidades brasileiras e organismos internacionais, como a Universidade São Paulo (USP), Universidade do Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade de Stanford, Universidade de Bonn e de Zurique, dentre outras.
Rodeados pela exuberante paisagem pantaneira – cheia de araras azuis e vermelhas, jacarés, ariranhas e canindés –, eles criam as filhas Letícia e Ana Emília contando com a ajuda de voluntários e professoras suíças.
Desde 2012 a família mora entre a fazenda e a casa em Campo Grande.