Dominique Edouard Baechler
Genebra, Suíça
1949
Natural de Genebra, o crítico de arte, colecionador e marchand Dominique Edouard Baechler vive em São Paulo há mais de trinta anos, onde montou um escritório de arte que guarda relíquias do Brasil antigo.
Apaixonado por raridades iconográficas, o colecionador possui um acervo com mais de mil gravuras – originais de época – de mapas, paisagens, cenas de gêneros e ilustrações da fauna e da flora brasileiras feitas por cartógrafos, artistas viajantes e celebridades que passaram longos períodos no Brasil e retrataram momentos históricos do país.
A maioria das obras do acervo – que abrangem desde o descobrimento, a ocupação holandesa, a época imperial até a Proclamação da República – foi reproduzida e catalogada nos principais livros de estudos iconográficos realizados no Brasil.
Conhecido no meio cultural e artístico de São Paulo, Dominique Baechler formou-se em Ciências Políticas e História da Arte na Universidade de Genebra, trabalhou com o renomado Pierre Bouffard, diretor conservador do Museu de Arte e História de Genebra, e iniciou sua própria coleção de gravuras e mapas antigos originais, hoje constituída de peças cada vez mais raras de encontrar no mercado internacional.
Baechler mantém estreitos contatos com a colônia suíça e, desde que se instalou definitivamente em terras brasileiras, nos anos 80, vem promovendo exposições individuais e coletivas de artistas suíços no Brasil, como a memorável retrospectiva de Felix Vallotton, organizada na Embaixada da Suíça em Brasília, por ocasião dos 700 anos da Confederação Helvética, além de exposições de gravuras e mapas antigos, que são expostos periodicamente em grandes retrospectivas no Club Transatlântico, em São Paulo, e salões de arte e antiguidades.